GUTS presente no evento sobre S2B na PUC-RS
Nesta última quinta-feira (17/3) foi realizado um evento na Faculdade de Informática da PUC-RS para atrair estudantes da instituição para participar do programa Student to Business. Como este ano teremos uma trilha de testes, o GUTS-RS foi convidado para palestrar e discutir o perfil desejado e oportunidades de carreira para esse tipo de profissional. As inscrições para o programa vão até dia 31/3/2016 e o evento serviu para inspirar os alunos sobre carreira em diversas áreas - como gestão de projeto, análise de negócio e empreendedorismo.
O coordenador Gabriel Oliveira representou o grupo e falou, com poucos slides, sobre atitudes de um tester ágil, seu enfoque em exploração e seu papel de investigador de problemas.
Ele destacou desde o início a importância do tester não ser mais um profissional separado do time de desenvolvimento - mas sim parte integrante e essencial do time. Com esse enfoque, foi citado o manifesto de teste da growing agile, um documento que surgiu na comunidade internacional ressaltando os princípios que regem o teste ágil - largamento inspirado no Manifesto Ágil.
Também foi bastante lembrado o papel do Testador como um explorador do sistema (largamente influenciado pela visão de James Bach sobre Testes Exploratórios), afim de descobrir não só defeitos, mas também features faltantes ou não-esperadas. Outra característica de um bom explorador é a capacidade de questionar decisões de projeto e o "senso-comun" (que muitas vezes não é tão comum assim entre todos os envolvidos no projeto). O paralelo feito com o jogo Portal, onde o objetivo é exatamente explorar o ambiente em busca de soluções para o problema da fase do jogo (geralmente, colocar um cubo num botão) pareceu agradar o público - todos estudantes de cursos de tecnologia da Faculdade.
Por fim, foi ressaltado o perfil de investigador de problemas. Sempre que um teste falha, aquela causa raiz tem de ser extraída e compreendida antes de ser corrigida. O Testador ágil, com sua visão sobre diversas partes do sistema (e, inclusive, do código) pode ajudar nisso - seja reproduzindo o teste automatizado na máquina do desenvolvedor ou seja criando hipóteses sobre o problema. Essa visão foi extraída do blog post "Triangulation: the other role of tests"
Se interessou pela visão de testador apresentada e gostaria que repetíssemos a apresentação na sua faculdade ? Deixe seu contato na seção de comentários e vamos conversar :) !
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